No dia 2 de Março de 1962, no Estádio Olímpico de Amesterdão,
o Benfica, vencendo o Real Madrid por 5 bolas a três, conquistava a segunda
Taça do Campeões Europeus.
Esta é a 1ª página de O Benfica de 5 de Maio de 1962.
Constituição da equipa do Benfica:
Costa Pereira; Mário João e Ãngelo; Cavém e Cruz; José
Augusto, Eusébio, Águas (cap.) Coluna e Simões.
Constituição da equipa do Real Madrid:
Araquistain; Casado e Miera; Felo, Santamaria e Pachin; Tejada,
Del Sol, Di Stefano, Puskas e Gento (cap.).
O árbitro foi o holandês Léo Horn.
Golos:
1ª parte
Aos 17 minutos golo Puskas.
Aos 23 minutos novo golo de Puskas
Aos 25 minutos Águas reduziu para 2-1.
Aos 34 minutos golo do empate por Cavém.
2ª parte
Aos 5 minutos Coluna empata de novo o jogo.
Aos 18 minutos golo de Eusébio na marcação de um penalty.
Aos 23 minutos golo de Eusébio na marcação de um livre
directo.
Em A Bola, publicada no dia 3 de Maio, Silva Resende
colocava em título: …E o Benfica deu-se ao luxo de atribuir avanço ao Real,
enquanto Carlos Pinhão escrevia:
Amesterdão, esta Amesterdão se é das túlipas e dos nanais,
tem agora senhoriais direitos a ser também a Amesterdão do futebol português.
A boa estrela que os «olímpicos» semearam em 1928, esteve
trinta e quatro anos a germinar, e surgiu ridente e esplendorosa, agora que
portugueses voltaram a Amesterdão.
O Benfica, para uma recepção apoteótica, só chegaria ao
aeroporto da Portela no dia seguinte pelas 19,30 horas.
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