Depois de três anos de troika e de 30 mil milhões de euros de
austeridade, em que Portugal não só não cresceu como teve uma contracção de
3,4% do PIB, tendo o défice acumulado chegado a 15,3%, as pessoas vivem uma
situação dramática. O país não está melhor, apenas beneficia de uma conjuntura
favorável. A economia não se modificou, não houve desenvolvimento apesar da
desvalorizarão do trabalho e a situação social degradou-se. Cortaram-se
vencimentos, pensões, regalias, postos de trabalho públicos, gerou-se um
desemprego enorme na área privada e muitos dos mais preparados emigraram.
A necessária reforma do Estado foi atirada para as calendas gregas e
optou-se pela multiplicação e pelo aumento de impostos. Tão responsável como os
líderes políticos da coligação, ou mais, por tamanho erro estratégico e de
visão é Vítor Gaspar, que abandonou o seu cargo e agora o país.
Do editorial de Eduardo Oliveira Silva no I
de hoje.
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