Gosto de pegar em jornais antigos e desaguar na página de
espectáculos.
Este é um pormenor do Depois das Nove do Diário
Popular de 13 de Maio de 1967.
Boa parte destes cinemas e teatros já não existem.
Dos que ainda não foram demolidos, ou transformados noutras
artes, encontram-se o Teatro ABC, Maria Victória, Villaret,
Tivoli, Roma, Condes, Politeama, Cinearte, São Jorge, Odeon, e Mundial.
Algumas curiosidades:
No canto inferior direito pode ler-se parte do anúncio do Cinema
Lido na Amadora.
Exibia, para adultos, Os Ambiciosos filme de Ricahrd
Quine, com Rod Taylor, Catherine Spaak, Merle Oberon, um grande êxito desta época cinematográfica.
O Cinema Lido, em Fevereiro de 1969, foi
completamente destruído por um incêndio.
O São Luiz e o Alvalade, que exibiam A
Irmã Sorriso, tinham um aviso curioso: fazendo parte da programação era
exibido o documentário Gil Vicente e o Ministério da Educação
providenciou que fosse concedido 50% de desconto aos estudantes, maiores de 12
anos, sendo necessária a apresentação do cartãso dos Serviços Sociais da
Universidade oiu de uma credencial passada pelo director do estabelecimento de
ensino.
Os espectadores tinham ainda o privilégio de poder assistir
à representação de duas peças de Bernardo Santareno: no Monumental A Promessa com
Laura Alves, Ruy de Carvalho e José de Castro, numa encenação de Paulo Renato e
no Maria
Victória António Marinheiro com Eunice Muñoz, Maria Lalande, João
Perry,e Canto e Castro.
Destaque para a peça, em representação no Teatro Vasco Santana,
o original de Luzia Maria Martins, Bocage – Alma Sem Mundo, com Helena
Félix e Joaquim Rosa, Mário Sargedas, Carmen Mendes e Vasco Lima Couto.
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