Primeira página do Diário de Lisboa de 10 de Maio de
1958.
Entrega no Supremo Tribunal do processo de candidatura do
Almirante Américo Tomás proposta por 258 eleitores, em que se destacavam
Oliveira Salazar, Marcelo Caetano e os habituais e eternos apoiantes do regime.
O candidato interrompia as suas funções de ministro e
Oliveira Salazar sobraçava interinamente a pasta da Marinha.
Destaque para a Conferência de Imprensa que o general
Humberto Delgado realizou no salão de chá do Chave de Ouro em Lisboa.
Pormenor do texto da Wikipédia:
Os cinco anos que viveu nos Estados Unidos modificam a sua forma de
encarar a política portuguesa. Convidado por opositores ao regime de Salazar
para se candidatar à Presidência da República, em 1958, contra o candidato do
regime, Américo Tomás, aceita, reunindo em torno de si toda a oposição ao
Estado Novo.
Numa conferência de imprensa da campanha eleitoral, realizada em 10 de
Maio de 1958 no café Chave de Ouro, em Lisboa, quando lhe foi perguntado por um
jornalista que postura tomaria em relação ao Presidente do Conselho Oliveira
Salazar, respondeu com a frase "Obviamente, demito-o!".
Esta frase incendiou os espíritos das pessoas oprimidas pelo regime
salazarista que o apoiaram e o aclamaram durante a campanha com particular
destaque para a entusiástica recepção popular na Praça Carlos Alberto no Porto
a 14 de Maio de 1958.
Devido à coragem que manifestou ao longo da campanha perante a
repressão policial foi cognominado «General sem Medo».
O resultado eleitoral não lhe foi favorável graças à fraude eleitoral
montada pelo regime.
A mesa presidida por Humberto Delgado registava a presença
de Vieira de Almeida, que fez a apresentação do candidato, Mário de Azevedo
Gomes, Aquilino Ribeiro, António Sérgio, Rolão Preto, António de Macedo, Costa
e Melo, Vasco da Gama Fernandes, Olivio França e Alcinda de Sousa.
Depois da declaração de Humberto Delgado seguiu-se um
período de perguntas e respostas e a primeira pergunta, e respectiva resposta,
ficaram para a História:
Outro pormenor do período de perguntas e respostas:
Transcreve-se a Nota do Dia da autoria de Norberto
Lopes, director do Diário de Lisboa:
Por fim, destaque para o título da entrevista do prof.
Vieira de Almeida ao Diário de Lisboa:
Uma escrita longa a desse livro.
Qualquer coisa como´16 anos, e foram muitos e muitos os que
escreveram páginas desse livro e não chegaram a ver a cor da Liberdade.
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