Pela primeira
vez, o Fundo de Resolução assumiu que perdeu o valor, 4,9 mil milhões de
euros, com que capitalizou o Novo Banco.
Se o vulgar
cidadão, que nunca estudos economia ou finanças, percebeu que era assim que ia
acontecer, estranha-se - não se estranha nada!... - que os governantes e seus
conselheiros não o soubessem.
O título acima,
pertence à 1ª página do Diário de Notícias de 31 de Dezembro.
A notícia em si,
adiantava que só os cinco maiores bancos fecharam 350 balcões.
CTT
O Movimento de
Utentes de Serviços Públicos defendeu que o serviço prestado pelos CTT
demonstra uma «degradação como não há memória no país», pelos atrasos
superiores a meia hora no atendimento e pelo prazo das entregas, resultantes dos
poucos trabalhadores que as estações registam.
Acresce que os
trabalhadores que andam a distribuir a correspondência pelas residências, não estão preparados para desempenharem a
tarefa.
Sistematicamente
na minha caixa do correio aparecem cartas que se destinam a outros, enquanto
que me não chegam cartas que deveria receber.
Dois exemplos
recentes:
Não recebi uma
factura da VODAFONE.
Estranhando,
telefonei para a empresa, minutos e minutos
e minutos à espera, para me dizerem que a factura fora enviada e que me
devia dirigir à loja mais próxima para fazer o pagamento.
Na loja da
Avenida de Roma esperei três quartos de hora para ser atendido e foi-me dito
que têm existido muitas reclamações dos clientes.
Simplesmente, na
factura que recebi agora, referente ao mês de Dezembro, debitaram-me 1,50 euros
de taxa de «Atraso de Pagamento».
Até hoje, não
recebi a carta do CONTINENTE referente aos descontos de Janeiro.
Claro que numa
qualquer loja posso pedir a impressão dos descontos, mas nada disto está certo.
Quantas cartas e
postais já deixei de receber?
Péssima a
qualidade dos serviços prestados pelos CTT.
A privatização
dos CTT, uma das muitas coroas de glória do miserável governo de Pedro
Passos Coelho, rendeu aos cofres do Estado mais de 900 milhões de euros.
PPD/PSD
Por uma
inexplicável bizarria assisti à primeira hora do frente a frente entre Rui Rio
e Santana Lopes, transmitido na quinta-feira pela TVI.
Deplorável.
Lembrei-me de
uma frase de Maria do Rosário Pedreira:
Quando ouço alguns políticos falarem, pergunto-me se
já terão lido um livro inteiro, de tal forma é pobre o seu discurso.
A escolha do
novo líder do PPD/PSD é, portanto, apenas uma escolha entre diferentes
personalidades, não é uma escolha entre diferentes políticas.
Por isso, quando
leio que os debates entre Rio e Santana não apresentaram ideias e apenas ataques
pessoais, acho que é mesmo isso que está certo, é mesmo isso que seria de
esperar.
Quando no outro
século, Mário Soares colocou o Socialismo na gaveta e passou a dedicar-se ao
socialismo democrático ou socialismo em liberdade, o caminho estava aberto para,
mais tarde ou mais cedo reconhecer, dentro da sua boa consciência burguesa que
mais não era do que um social-democrata.
Na medida em que
é o Partido Socialista que retém as franjas da social democracia, e o CDS detém
as franjas da direita liberal, o PPD/PSD irá, mais ano, menos, irá diluindo-se.
Nenhum dos dois
personagens, que amanhã se apresentam para um deles ser presidente do partido, mostra um
caldo de cultura e de política que permita inverter qualquer situação.
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