Se tu passas o dia
a imaginar o crime
que posso eu fazer?
Se a tua língua
é navalha afiada
comida pelo engano
que posso eu fazer?
Gabas-te dos teus truques?
Acumulam-se as fraudes?
Arrancaste a raiz?
E eu que posso fazer?
Como pode ajudar-te
quem não é mais do que uma oliveira
verdejante?
Mário Castrim em
O Livro dos Salmos
Sem comentários:
Enviar um comentário