Escrevo na madrugada as últimas palavras deste livro:
e tenho o coração tranquilo, sei que a alegria se reconstrói e continua.
Acordam pouco a pouco os construtores terrenos, gente
que desperta no rumor das casas, forças surgindo da terra inesgotável, crianças
que passam ao ar livre gargalhando. Como um rio lento e irrevogável, a
humanidade está na rua.
E a harmonia, que se desprende dos seus olhos densos
ao encontro da luz, parece de repente uma ave de fogo.
Carlos de
Oliveira em Trabalho Poético, 1º Volume
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