A Porta das Sete Chaves
Edgar Wallace
Tradução: Pedro
Btuno Dischinger
Capa: Cândido
Costa Pinto
Colecção Vampiro
nº 88
Livros do
Brasil, Lisboa s/d
A última incumbência confiada a Dick Martin – ele
assim supunha – era a de capturar Lew Pheeney que a polícia suspeitava estar
implicado no assalto ao Banco de Helborough. Dick descobriu Lew num pequeno
«café» em Soho, no momento em que ele acabava de tomar uma bebida e se
preparava para sair.
- Que há de novo, chefe? – perguntou Lew, esboçando um
sorriso, ao mesmo tempo que pegava no chapéu e se dispunha a sair.
- O inspector deseja falar consigo, a respeito daquele
«trabalhinho» de Helborough. Acompanhe-me.
Lew franziu o nariz, desdenhosamente.
- Vão para o inferno com essa história de Helborough!
– exclamou, em tom de escárnio. – Não tenho nada que ver com esse «negócio» do
Banco e julgava que o senhor o soubesse. Mas diga-me, chefe: por que está,
ainda, na polícia? Disseram-me que o senhor tinha conseguido juntar algum
dinheiro e pedira a demissão…
- Sim, é verdade. Vou retirar-me. E você, Lew, é o
protagonista do último caso policial em que a minha actividade se exerce.
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