Finjo que sou nas não sou.
Eu nem sei o que é ser.
Pra’ qui estou.
Até ver.
Finjo que estou mas não estou.
Eu nem sei como se está.
E por aqui me vou.
Até já.
Só quando finjo que finjo
Sou afinal quem pareço.
Esta não atinjo.
Esqueço.
Vitor Silva
Tavares de púsias em textinhos,intróitos &etc
2 comentários:
É bom fingir assim...
O incontornável fingimento, a sabedoria de vida de um homem excepcional. Muito lamento o ter conhecido tão tarde. Mas ainda tivemos grandes conversas, no célebre e inolvidável subterrâneo da Rua da Emenda, nas tardes da Feira do Livro, os jacarandás em fundo, o esvoaçar dos pássaros.
Cada vez temos menos gente como o Vitor.
Ai de nós!
Enviar um comentário