De entre os
temas que Carlos Paredes escreveu para peças de teatro e filmes, encontra-se
António Marinheiro de Bernardo Santareno.
Esse tema faz
parte do álbum Movimento Perpétuo.
É sempre tão
estimulante, tão bonito, tão inebriante voltar a Carlos Paredes, «talvez
esta mão que se desgarra(com garra com garra)esta mão que nos busca e nos
agarra e nos rasga e nos lavra com seu fio de mágoa e cimitarra.», como
escreveu Manuel Alegre.
Rui VieiraNery
chamou-lhe Príncipe.
Um Príncipe de
uma humildade arrepiante.
«Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de
pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo
libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de
julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo
tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco
- de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça.»
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