Cá estamos nós
na tal pausa reflexiva antes das eleições do próximo domingo.
A discussão
política esteve completamente em parte incerta durante a campanha eleitoral.
Houve insultos,
palavreado oco e… o caso de Tancos.
O que se passou
e não passou no episódio do roubo do armamento, na encenação do retornar das
armas, um ministro da defesa saído de uma banda desenhada de última gaveta,
generais e mais generais em contradições infantis, um tal de José Paulino,
líder do bando assaltante que disse ao Expresso que iria contar tudo na justiça,
o «Fechaduras» que vendo o caso mal parado, deu de frosque e a invocação de um
papagaio-mor do reino que ninguém sabe quem é mas pode-se desconfiar…apenas
desconfiar…
Cenas patéticas
que arrasam governantes, justiça, militares e acabam numa lamentável ópera
bufa.
Sabe-se agora
que as campanhas eleitorais já não são o que eram.
Alguma vez foram
necessárias?
Numa das
primeiras eleições, o recorte não tem data, Margarida, 60 anos, militante do Partido Comunista, trabalhadora
rural numa aldeia perto de Aviz, disse ao jornalista que não sabia discutir
política. «Só sei discutir o que a gente dantes não tinha e hoje tem, aquilo
que passei e hoje já não passo.»
Sem comentários:
Enviar um comentário