Numa eventual tentativa de fazer voltar o Prémio Nobel da Literatura a um patamar de alguma dignidade, a Academia Sueca deu o galardão à nova-iorquina Louise Gluck, 77 anos, que se constitui como a 16.ª mulher a vencer o Nobel.
Na sua justificação a
Academia refere a sua inconfundível voz
poética que, com austera beleza, torna universal a existência individual.
Em 1999 Louise Glück
foi eleita chanceler da Academia dos Poetas Americanos, em 2003 nomeada poeta
da Biblioteca do Congresso como consultora de poesia, em 2015, Louise recebeu do presidente Barack Obama a Medalha Nacional de
Artes e Humanidades pela sua obra.
Até ao momento, não se conhece qualquer reação do inculto
e desprezível Donald Trump, ou da inculta corte que o cerca na Casa Branca.
Nenhum dos seus livros está publicado em Portugal.
2 comentários:
Da sua obra que livros estão publicados em Portugal? - ZERO
Quantos dos leitores portugueses (aqueles que efectivamente lêem) conheciam LOUISE GLUCK? - atrevo-me 0,0001%.
Terá isto a ver com o Prémio Nobel da Literatura? Tem tanto como tem o Bob Dylan.
Ou será que andará por aqui a paridade para cumprir o politicamento correcto?
Para mim um absurdo; mas isso é para mim que sou apenas um infimo e simples leitor.
Cada vez acredito menos na atribuição deste Prémio Nobel da "Literatura".
José Gomes Ferreira dizia em tempos cinzentos e amargos que a poesia não se premeia: persegue-se.
Não gosto da ideia de prémios para livros, para filmes, para o que quer que seja.
Motivos de sobra para que tenha um completo desinteresse sobre os óscars da Academia de Hollywood, uma total indiferença pelos prémios Nobel. Há sempre interesses obscuros na atribuição destes prémios.
Claro que exultei com a atribuição do Nobel a José Saramago, mas de há muito já era atento leitor dos seus livros.
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