Pode ser que os tempos mudem e numa destas manhãs, quando consultar os jornais diários, não se me depare autarcas, apanhados pela polícia judiciária em actos de corrupção e outras vergonhas, membros do governo, sejam ministros, assessores, secretários de estado, a saírem do executivo por tudo e mais alguma coisa, como no anúncio televisisvo da Worten.
Mas, por hoje vou sabendo que Rita Marques, saiu de secretária do Turismo para uma empresa cuja área tutelava e
atribuíra 5,4 milhões de euros de apoio, mas, acabou por seguir o conselho da
vizinha de baixo, porque era uma vergonha não ter cumprido o período de nojo e acabou
por constatar que, face à histeria
reinante, não tinha condições para aceitar o emprego que lhe ofereceram, ao
passo que Alexandra Reis ainda não devolveu o que recebeu a mais de
indemiuzação quando foi posta a andar do conselho de gerência da TAP.
Ah! e hoje tem sido uma calma sexta-feira dia 13, tirando,
na Assembleia da República, a triste e
inqualificável afirmação do Ventura, quando disse que o Brasil é governado por
um bandido e prontamente foi admoestado pelo presidente da Assembleia, enquanto
que a deputada do PAN lembrou que nos
incidentes em Brasília houve também violência contra animais das forças de
segurança, não referindo que uma obra de arte de Emiliano Di Cavalcanti , «As
Mulatas» de 1962, que estava na parede do Palácio do Planalto, foi completamente destruída pelos energúmenos.
1.
Refere-se a longevidade da população portuguesa mas esquece-se que a qualidade de vida, da maior parte desses idosos, anda pelas ruas da amargura.
2.
O número de utentes do Serviço Nacional de Saúde sem médico de família, passou de 776 mil, em 2016, para 1,4 milhão, em 2022.
3.
A rede de Cuidados Continuados tem uma lista de espera com mais de 1500 pessoas.
O Ministro da Cultura não tem informações sobre o desaparecimento de 94 obras da colecção de arte contemporânea do Estado.
4.
Os preços das casas
em Portugal sobem duas vezes mais que a média da Zona Euro.
5.
O Ministro da Cultura não tem informações sobre o desaparecimento de 94 obras da colecção de arte contemporânea do Estado.
6.
Conta o jornalista Afonso Melo que Tom Jobim, quando andou pelos Estados Unidos com pouco sucesso, assentara praça num bar onde passava os dias bebendo, numa tentativa para liquidar amarguras diárias. Volta e meia o dono do bar avisava-o: «Cara, está aí um gringo teimoso ligando para você faz dias. Um tal de Franque». E o Tom, encolhendo os ombros: «Não sei quem possa ser. Esquece ele. Ou então pede o número que uma tarde dessas ligo de volta». Ligou mesmo. O Franque era Frances Albert Sinatra. Queria que Tom embarcasse no primeiro avião para Miami para gravarem o álbum que seria Frank Sinatra Canta Tom Jobim e que, dizem os brasileiros, deu mais jeito a Sinatra do que a Jobim , seja lá o que eles querem dizer.
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