terça-feira, 3 de janeiro de 2023

OLHAR AS CAPAS


 Campo dos Bargos

Jorge Reis-Sá

Capa: Inês Sena

Fundação Francisco Manuel dos Santos, Lisboa, Fevereiro de 2022

Viver é um desastre à espera de acontecer. Ou a felicidade, o que é o mesmo.

Nasci na Castela, a 300 metros do Campo dos Bargos. Aquele onde o Futebol Clube de Famalicão passeava o azul e branco aos domingos, era o ano da graça de Nosso Senhor de 1977. E no ano em que, pela segunda vez na sua história, iria subir de divisão e, na época seguinte, receber os grandes do futebol nacional. Dessa segunda estada na Primeira Divisão não tenho como seria expectável, qualquer memória. Mas da terceira, entre 1990 e 1994, temos todos. Nasci ao lado do Campo dos Bargos, aquele onde, ainda hoje, o Vila Nova passeia o azul e branco aos domingos.

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