Campo dos Bargos
Jorge Reis-Sá
Capa: Inês Sena
Fundação Francisco
Manuel dos Santos, Lisboa, Fevereiro de 2022
Viver é um desastre à espera de acontecer. Ou a felicidade, o que é o
mesmo.
Nasci na Castela, a 300 metros do Campo dos Bargos. Aquele onde o
Futebol Clube de Famalicão passeava o azul e branco aos domingos, era o ano da
graça de Nosso Senhor de 1977. E no ano em que, pela segunda vez na sua
história, iria subir de divisão e, na época seguinte, receber os grandes do
futebol nacional. Dessa segunda estada na Primeira Divisão não tenho como seria
expectável, qualquer memória. Mas da terceira, entre 1990 e 1994, temos todos.
Nasci ao lado do Campo dos Bargos, aquele onde, ainda hoje, o Vila Nova passeia
o azul e branco aos domingos.
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