Escreveu Fernando Pessoa: «Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são
as crianças».
Segundo o Diário
de Notícias de hoje, o bloco de partos do Hospital de Portimão
retomou esta segunda-feira de manhã o seu funcionamento normal, depois de ter
estado encerrado desde as 21,00 horas da passada terça-feira, informou esta
unidade de saúde do distrito de Faro.
Tirado de uma caixa de
comentários do jornal Publico:
«Aiiii…Maneli! Já se me
arrebentaram as águas – grita a Maria – que mora no Alto da Abaneja a 130km de
Beja. Oh! Mulher guarda la isso para segunda-feira ca maternidade está fechada
e nã temos carrera! “Assim são os campos da cor do limão” com eles faz limonadas
e vai buscando remédio por tua mão. Agora que o pessoal, à falta de ovos, se
apercebeu que estes não saem de fábricas, mas sim do cu das galinhas, (que
foram dizimadas na EU,) dão o dito por não dito e já não se importam com a
cacarejar matinal. Afinal, sempre é melhor que os sinos da paróquia. Não é?»
1.
O presidente da República deixou, este domingo, um
sério aviso ao Governo: se o país não voltar a ter "estabilidade
política" já em 2023, poderá comprometer "irreversivelmente" os
objetivos para a década. Na sua mensagem de Ano Novo, Marcelo Rebelo de Sousa
descreveu o ano de 2023 como "decisivo": caso seja desperdiçado,
"de nada servirá a consolação de nos convencermos de que ainda temos 2024,
2025 e 2026", atirou, numa alusão aos restantes anos da maioria absoluta
do PS.
A oposição considera que Marcelo não foi suficientemente
duro com o governo de António Costa.
2.
Gastos com alimentação deverão subir 22% durante este
ano.
Salários reais em 2023 valem menos que os 2014.
3.
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional,
Kristalina Georgieva, antecipa um cenário mais pessimista para grande parte da
economia global, em 2023, pelo facto de os principais motores do crescimento
global – Estados Unidos, Europa e China – estarem a desacelerar, em simultâneo.
4.
«Um dia perguntaram-me na América: “Já tem muitos Marc
Chagallna sua colecção?”. Coisas de ricos. E, na mesma viagem, o porteiro de um
casino sorriu-me, enquanto eu transcrevia para um caderno o horário das frozen
margaritas gratuitas: “Are you writing a poem?”, disse ele e eu naquele momento
acreditei ter compreendido tudo: a América só podia ser terra de grandes
romancistas.
O tempo tudo muda. Antes de a União Soviética se ter
tornado no paraíso dos pobres e oprimidos, o sonho que se acalentava era a
América. Fartura de horizontes e de trabalho (que escasseava por cá), cidades e
estradas largas e o cinema (ah! o cinema!), cadillacs e arranha-céus
desvairados, o progresso a todo o vapor ou, melhor dito, a gasolina, pois que a
cada cámone – muito antes dos camónes de Molero, invenção maior de Dinis
Machado, esse cometa solitário das letras portuguesas que bem podia ter nascido
americano – se atrelava um carro, pelo menos. Dizia-se. E um futuro
revolucionário que só mais tarde haveria de ler Babbitt de Sinclair Lewis,
desconfiado ainda assim de tanta e tamanha largueza, propunha com pragmatismo
que mais sensato seria adiar os cadillacs e reivindicar uma bicicleta a pedais
para cada português, era Eisenhower presidente dos states e Américo Tomás ainda
ministro da Marinha.»
Ana Cristina Leonardo, de uma crónica do Público
5.
Mais de metade dos portugueses não lê livros, uma realidade
que está fortemente associada à educação, já que muitos não têm memória de
verem os os pais a lereem um livro, ou alguma vez os terem levado a
uma livraria ou lhes terem oferecido um livro.
Nove em cada dez portugueses têm "baixo
consumo cultural"
6.
O velório do Papa emérito Bento XVI foi aberto ao público
hoje às 09:00 locais quando centenas de pessoas já aguardavam na fila para
entrar na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Carmo Afonso no Público:
«Bento XVI era um ultraconservador e o seu pontificado ficou marcado
pela luta contra o aborto, a eutanásia e contra o casamento entre pessoas do
mesmo sexo. Basicamente, atentou contra alguns valores e princípios
fundamentais das democracias ocidentais, as quais incluem uma grande parte dos
1,2 mil milhões de fiéis que integram a igreja católica. Isto explica a sua
renúncia. Não era possível a sobrevivência da instituição se ela não mostrasse
permeabilidade aos ventos de mudança que sopram firmes e Ratzinger não teria
sido capaz de o fazer.»
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