Gritava para todos todos os transeuntes
que o corpo arruinado podre desfeito
é só túmulo da alma para sempre morta.
Dizia: recorda-te ó recorda-te bem
do dia em que a tua carne for pó.
Do teu medo de morrer não tenho dó.
Como se fosse Deus.
António Rego Chaves em Três Vezes Deus
Nota do editor: o primeiro poema está publicado
em Dizendo-me
Aqui Estou
Legenda: não foi
possível identificar o autor/origem da fotografia
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