Ana Bacalhau, à conversa no Expresso, lembrou uma frase lapidar de Janis
Joplin:
«Em palco faço amor
com 25 mil pessoas e depois vou para casa sozinha»
Lembrou-se de
Fernando Lopes Graça, numa noite de Verão, em que Olga Prats o acompanhou até à sua casa na Parede e ouviu-o dizer:
Eu agora não queria ficar sozinho, fosse quem fosse,
homem ou mulher, rapaz ou rapariga, nem que fosse um cão.
Num velho
documentário da BBC, sobre Janis Joplin, uma voz-off diz:
«Antes de Janis Joplin, nenhuma mulher branca
cantava assim».
Para Janis Joplin sabe,
tal como ouviu a Gin-tonic, que faltam
adjectivos à altura.
Há centenas de versões de “Summertime”, mas a de Janis é diferente, como
também ninguém canta “Me And Bobby McGee" como
ela, para não falar naquela gargalhada final em Mercedes Benz: «oh! Lord por que não me
compras um Mercedes Benz?»
Janis Joplin nasceu em 1943 em Port Arthur, uma pasmaceira perdida no meio do Texas.
A mãe, como boa conservadora americana que era, queria que Janis fosse professora, casasse com um rapaz simples, tivesse filhos, que aos domingos ficasse em casa a fazer tartes de maçã.
Mas Janis descobriu que sabia cantar e passou a querer ir longe, o mais longe possível e que ninguém sabe onde fica.
Janis Joplin nasceu em 1943 em Port Arthur, uma pasmaceira perdida no meio do Texas.
A mãe, como boa conservadora americana que era, queria que Janis fosse professora, casasse com um rapaz simples, tivesse filhos, que aos domingos ficasse em casa a fazer tartes de maçã.
Mas Janis descobriu que sabia cantar e passou a querer ir longe, o mais longe possível e que ninguém sabe onde fica.
Gostava de blues e cantava-os com energia,
sensualidade, atrevimento, uma loucura extravagante, uma rebeldia cheia de inteligência,
um verdadeiro acto de paixão.
Os colegas de universidade chamavam-lhe amante de pretos, ela esticou o dedinho e deixou-lhes um vão-se lixar! e voou para outras paragens.
Sofreu com os homens que lhe apareceram na vida, Country Joe MacDonald portou-se particularmente mal – nobody is perfec! - mas Joplin só queria cantar e ter um pouco de paz, mas o álcool e as drogas apanharam-na na esquina mais próxima.
A mãe chegou a dizer-lhe que mais valia não ter nascido, mas estava escrito que ninguém a veria sentada no alpendre, ao cair da tarde, numa cadeira de baloiço a beber whisky e a contar histórias.
Nunca controlou os sentimentos, considerava-se o máximo – e era! – só que o fardo apresentou-se demasiado pesado.
Terá dito aos amigos:
Os colegas de universidade chamavam-lhe amante de pretos, ela esticou o dedinho e deixou-lhes um vão-se lixar! e voou para outras paragens.
Sofreu com os homens que lhe apareceram na vida, Country Joe MacDonald portou-se particularmente mal – nobody is perfec! - mas Joplin só queria cantar e ter um pouco de paz, mas o álcool e as drogas apanharam-na na esquina mais próxima.
A mãe chegou a dizer-lhe que mais valia não ter nascido, mas estava escrito que ninguém a veria sentada no alpendre, ao cair da tarde, numa cadeira de baloiço a beber whisky e a contar histórias.
Nunca controlou os sentimentos, considerava-se o máximo – e era! – só que o fardo apresentou-se demasiado pesado.
Terá dito aos amigos:
Nunca chegarei aos
trinta anos!
A 4 de Outubro de 1970, devido a uma overdose de heroína, foi encontrada morta num quarto de hotel. Tinha 27 anos.
A 4 de Outubro de 1970, devido a uma overdose de heroína, foi encontrada morta num quarto de hotel. Tinha 27 anos.
Era cega mas agora vejo.
A frase batida de que morre jovem quem os deuses amam.
«De que serve beber? Posso beber toda a noite e continuar triste na manhã seguinte. Dêem-me gin, bourbon, não interessa o que eu beba desde que me apague as mágoas.»
A frase batida de que morre jovem quem os deuses amam.
«De que serve beber? Posso beber toda a noite e continuar triste na manhã seguinte. Dêem-me gin, bourbon, não interessa o que eu beba desde que me apague as mágoas.»
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