A pandemia alastra pelo mundo, ainda há
quem efusivamente se divirta, mas a esmagadora maioria tem o seu viver feito em
estilhaços, outros enfrentam o frágil jogo de equilíbrio entre não se sabe bem o
quê, mas não está longe de se encaminhar para trágicos desfechos.
Em França, um motorista de autocarro
morreu na sexta-feira, depois de ter ficado em morte cerebral na sequência de
um violento ataque por parte de passageiros, isto depois de lhes ter
pedido que utilizassem máscara como medida de prevenção contra o novo
coronavírus.
1.
Neste domingo, Lisboa derreteu-se de
calor.
Há dias, um tipo, que cheguei a pensar
estar a fazer qualquer coisa por aí, chafurdar em dinheiro, por exemplo, menos
ter que o ouvir dizer barbaridades, Durão Barroso de seu nome, um tempão
decorrido, 100 mil mortos e tudo o resto que é muito, assumiu que a realização
da Cimeira das Lages, e o apoio à invasão do Iraque pelos Estados Unidos, foi
um erro, e ainda deu para nos dizer que não foi esse apoio que o levou a ser
presidente da Europa.
O Expresso,
numa das suas primeiras páginas, informava que a sociedade de advogados SRS,
liderada por Pedro Rebelo de Sousa, vai juntar-se à AAA Sociedade, de que Dulce
Franco, antiga secretária do governo de Durão Barroso, é socia fundadora.
Juntos serão mais fortes, pois então.
O orçamento retificativo, o último
documento preparado por Mário Centeno, indica uma previsão de recessão de 6,9%
do PIB este ano, com retoma para um crescimento de 4,3% em 2021. Das 263
propostas que a Oposição apresentou só passaram 35.
2.
Continua o calor infernal.
António Costa olha os tempos difíceis:
Tap, Efacec, Novo Banco, parte do Partido Socialista, grande parte mesmo, a não
compreender porque não apresenta um candidato do partido às presidenciais, o
que levou o ministro Pedro Nuno Santos a dizer que se isso não acontecer terá que
votar no candidato do BE ou do PCP, enquano os incêndios que começam a rebentar com meio
mundo a dizer que nada foi feito para os prevenir e combater.
3.
Sobre o que se passa no Brasil muito
pouco se sabe, mas é certo que o
COVID-19 assaltou Bolsonaro e, à data, entrou nos 1.643.539 brasileiros atacado pela tal «gripezinha».
O governo investiga agora o jornalista que desejou que Bolsonaro morresse.
4.
José António Saraiva foi condenado por
devassa da vida privada.
A jornalista Fernanda Câncio é uma das
indemnizadas. Autor do livro "Eu e os políticos", que foi retirado do
mercado por ordem judicial, foi condenado a 180 dias de multa à taxa diária de
30 euros: 5400 euros e a pagar indemnizações aos autores da queixa e
assistentes no processo, a jornalista Fernanda Câncio e um seu ex-namorado no
valor de 15 mil euros cada.
O livro "Eu eos Políticos - O que não pude (ou não quis) escrever até hoje", foi publicado
pela Gradiva em Setembro de 2016.
José António Saraiva, que não se cansa
de dizer que será um dos próximos Prémio Nobel da Literatura, ainda não disse se
recorrerá da sentença.
5.
Portugal comprou pelo menos 627 mil
máscaras FFP (modelos mais avançados, para uso dos profissionais de saúde em
contacto com as pessoas infetadas) sem certificado de qualidade ou com um
certificado de qualidade duvidoso, revelou o jornal Público. O fenómeno
repetiu-se por toda a Europa, uma vez que durante a pandemia da Covid-19 a
União Europeia aliviou os critérios de certificação para permitir a rápida
aquisição do material necessário: nesta altura, não é obrigatório que o
equipamento tenha a indicação CE (que garante o cumprimento das normas
europeias), embora vendedores e compradores tenham de assegurar a qualidade das
máscaras, sujeita a fiscalização.
6.
Títulos ao acaso.
Primeira página do Público de 6 de Julho.
7.
Com 92 anos, morreu Enio Morricone, autor
de inúmeras bandas sonoras, tendo trabalhado com grandes realizadores e vendido
mais de 70 milões de discos.
Lisboa, Maio de 2019, fez
parte das cidades que assistiram à digressão mundial da sua
despedida dos palcos.
8.
No dia 5 de Julho morreu o realizador Alfredo Tropa. Um dos seus notáveis trabalhos para a televisão chama-se
Povo Que Canta.
Para o cinema realizou, em 1970, Pedro Só, uma adaptação sua da obra de Manuel Mendes Pedro – Romance Dum Vagabundo, em que contou com a colaboração de
Fernando Assis Pacheco e Afonso Praça. As canções do filme têm poemas
de Ferando Assis Pacheco, música de Manuel Jorge Velosos e são cantadas por
Manuel Freire,
1 comentário:
-DURÃO BARROSO-Um indivíduo sem escrúpulos, um vendido!
-Sociedade de Advogados- FAMÍLIA!!!!
-JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA-Eu, sinceramente, acho que escreve muito bem!
ENNIO MORRICONE-Um génio único!
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