domingo, 12 de julho de 2020

ETECETERA


A pandemia alastra pelo mundo, ainda há quem efusivamente se divirta, mas a esmagadora maioria tem o seu viver feito em estilhaços, outros enfrentam o frágil jogo de equilíbrio entre não se sabe bem o quê, mas não está longe de se encaminhar para trágicos desfechos.

Em França, um motorista de autocarro morreu na sexta-feira, depois de ter ficado em morte cerebral na sequência de um violento ataque por parte de passageiros, isto depois de lhes ter pedido que utilizassem máscara como medida de prevenção contra o novo coronavírus.

1.

Neste domingo, Lisboa derreteu-se de calor.

Há dias, um tipo, que cheguei a pensar estar a fazer qualquer coisa por aí, chafurdar em dinheiro, por exemplo, menos ter que o ouvir dizer barbaridades, Durão Barroso de seu nome, um tempão decorrido, 100 mil mortos e tudo o resto que é muito, assumiu que a realização da Cimeira das Lages, e o apoio à invasão do Iraque pelos Estados Unidos, foi um erro, e ainda deu para nos dizer que não foi esse apoio que o levou a ser presidente da Europa.

O Expresso, numa das suas primeiras páginas, informava que a sociedade de advogados SRS, liderada por Pedro Rebelo de Sousa, vai juntar-se à AAA Sociedade, de que Dulce Franco, antiga secretária do governo de Durão Barroso, é socia fundadora. Juntos serão mais fortes, pois então.

O orçamento retificativo, o último documento preparado por Mário Centeno, indica uma previsão de recessão de 6,9% do PIB este ano, com retoma para um crescimento de 4,3% em 2021. Das 263 propostas que a Oposição apresentou só passaram 35.

2.

Continua o calor infernal.

António Costa olha os tempos difíceis: Tap, Efacec, Novo Banco, parte do Partido Socialista, grande parte mesmo, a não compreender porque não apresenta um candidato do partido às presidenciais, o que levou o ministro Pedro Nuno Santos a dizer que se isso não acontecer terá que votar no candidato do BE ou do PCP, enquano os incêndios que começam a rebentar com meio mundo a dizer que nada foi feito para os prevenir e combater.

3.

Sobre o que se passa no Brasil muito pouco se sabe,  mas é certo que o COVID-19 assaltou Bolsonaro e, à data, entrou nos  1.643.539 brasileiros atacado pela tal «gripezinha». O governo investiga agora o jornalista que desejou que Bolsonaro morresse.

4.

José António Saraiva foi condenado por devassa da vida privada.

A jornalista Fernanda Câncio é uma das indemnizadas. Autor do livro "Eu e os políticos", que foi retirado do mercado por ordem judicial, foi condenado a 180 dias de multa à taxa diária de 30 euros: 5400 euros e a pagar indemnizações aos autores da queixa e assistentes no processo, a jornalista Fernanda Câncio e um seu ex-namorado no valor de 15 mil euros cada.

O  ​​​​​​livro "Eu eos Políticos - O que não pude (ou não quis) escrever até hoje", foi publicado pela Gradiva em Setembro de 2016.

José António Saraiva, que não se cansa de dizer que será um dos próximos Prémio Nobel da Literatura, ainda não disse se recorrerá da sentença.

5.

Portugal comprou pelo menos 627 mil máscaras FFP (modelos mais avançados, para uso dos profissionais de saúde em contacto com as pessoas infetadas) sem certificado de qualidade ou com um certificado de qualidade duvidoso, revelou o jornal Público. O fenómeno repetiu-se por toda a Europa, uma vez que durante a pandemia da Covid-19 a União Europeia aliviou os critérios de certificação para permitir a rápida aquisição do material necessário: nesta altura, não é obrigatório que o equipamento tenha a indicação CE (que garante o cumprimento das normas europeias), embora vendedores e compradores tenham de assegurar a qualidade das máscaras, sujeita a fiscalização.

6. 

Títulos ao acaso.

Primeira página do Público de 6 de Julho.

7.


Com 92 anos, morreu Enio Morricone, autor de inúmeras bandas sonoras, tendo trabalhado com grandes realizadores e vendido mais de 70 milões de discos.

Lisboa, Maio de 2019,  fez parte das cidades que assistiram  à digressão mundial da sua despedida dos palcos.

8.


No dia 5 de Julho morreu o realizador Alfredo Tropa. Um dos seus notáveis trabalhos para a televisão  chama-se Povo Que Canta.

Para o cinema realizou, em 1970, Pedro Só, uma adaptação sua da obra de Manuel Mendes Pedro – Romance Dum Vagabundo, em que contou com a colaboração de Fernando Assis Pacheco e Afonso Praça. As canções do filme  têm poemas de Ferando Assis Pacheco, música de Manuel Jorge Velosos e são cantadas por Manuel Freire,

1 comentário:

Seve disse...

-DURÃO BARROSO-Um indivíduo sem escrúpulos, um vendido!

-Sociedade de Advogados- FAMÍLIA!!!!

-JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA-Eu, sinceramente, acho que escreve muito bem!

ENNIO MORRICONE-Um génio único!