O
Medalhão Perdido
Nicholas
Blake
Tradução;
Maria do Carmo Pizarro
Capa:
Lima de Freitas
Colecção
Vampiro nº 311
Livros
do Brasil, s/d
Uma
manhã de Janeiro. A luz do sol infiltrava-se através das janelas baixas da
vivenda, dando às traves de madeira, à grande chaminé de pedra e às esteiras de
juta holandesa, dispostas sobre o chão de lajes, um ar de frescura tal que
pareciam ter sido acabadas de limpar. Depois da chuva persistente dos últimos
meses, essa luz do sol era mais do que uma bênção, era um milagre.
«Quando
se vive no campo», pensava Georgia, «faz-se verdadeiramente parte das estações
do ano: nos meses sombrios, hiberna-se, a circulação do sangue torna-se mais
lenta e o espírito abandona-se à indolência; depois uma bela manhã, sente-se
uma agitação no ar, surge o sol e a vida começa a processar-se num ritmo
diferente.
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