«Quando em 1932, White tomou posse do seu cargo na Stowe, já se tornara especialista em esconder aquilo que era. Durante anos tinha vivido de acordo com a máxima tão bem definida por Henry Green, em Pack My Bag, sobre as suas memórias dos tempos de escola: «Se uma pessoa não consegue enquadrar-se, a maneira mais segura de evitar sarilhos consiste em participar tanto quanto possível no que se passa» Para conseguir aprovação e evitar problemas, ele tinha de imitar o que o rodeava: foi assim que tentou conquistar o amor da mãe em criança. Era uma vida de contínuo disfarce.»
Helen Macdonald em A de Açor
2 comentários:
Este livro "A de Açor" já esteve debaixo de olho mas entretanto meteram-se outros...(ó Sammy mas é capaz de ser interessante?)
Eu gostei do livro.
Não é nada fácil, mas é daqueles livros que, se o Seve tiver outras coisas, mais entusiasmentes, para ler, o deve deixar para tempos mais sossegados.
Um livro sobre a solidão.
Após a morte do pai, a autoracompra um açor e dedica todo o seu tempo a treiná-lo. Esquecer. Recordar.
Cheguei a abandoná-lo, mas voltei.
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