A quarta canção de (não) Natal é Smile, música de Charlie Chplin e letra de John Turner e Geoffrey Parsons, compost,a em 1936, para o filme Tempos Modernos.
O cantor brasileiro Djavan, no seu álbum Malasia, incluiu uma versão de Smile.
Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o
sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo
irá supor
Que és feliz.
Da canção há duas versões de que gosto: a de Tony Bennett e a de Nat King Cole.
Escolhi a de Nat King Cole, foi a primeira que ouvi e porque A voz de Nat King Cole é um veludo eterno. É tão macia que apetece embrulharmo-nos nela. Ninguém soube cantar como ele – como se respirasses, sem esforço, sem exibição, como se ciciasse aos nossos ouvidos, disse alguém de que não lembro o nome.
Mas lembro que foi João Gilberto quem disse: ele não é preto, não.
É azul.
Um cancro nos pulmões levou-nos, prematuramente, essa voz, esse
sussurro.
Tinha 46 anos.
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