Como as notícias com os políticos da nova geração
governamental, mudam de minuto a minuto, neste momento o que se diz, não o que
se sabe, e apenas neste breve momento, é que Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque, a nova ministra das Finanças
contestada pelo líder do CDS, ficam no Governo.
Portas dissera, em carta com pompa de sentido de
estado, que a sua saída do governo era
irrevogável.
Ninguém, muito menos um ministro-barata-tonta, deve
dizer nunca.
É o primeiro conselho inútil que se dá aos
governantes com tendência para o irresponsável.
Não só volta ao governo, como terá por companhia a Maria
Luís.
Citação do Dicionário cá da casa, o velho Morais define
irrevogável:
Paulo Portas que se sente acima de tudo e de todos,
não entende que um país não é um recreio. Que o país não é a redacção do
Independente onde brincava com Miguel Esteves Cardoso e mais um alargado grupo
de meninos.
O Paulo não cresceu.
A culpa não é tanto dele.
É mais de quem o colocou a presidir a um partido,
que lhe permitiu, com habilidade e cinismo, chegar ao governo da nação.
O Paulo não oferece qualquer ponta de confiança mas
agora parece que se espetou mesmo… ao comprido.
Nem a Nossa Senhora de Fátima, de quem é profundamente seguidor, o salvará…
Já ao cair do dia de ontem soube-se de mais uma
brincadeira do Paulo.
A decisão de impedir a aterragem em Lisboa do avião
oficial do Presidente boliviano, Evo Morales, foi tomada pelo ministro
demissionário Paulo Portas, em plena crise governamental. O Presidente
boliviano regressava a La Paz após visita a Moscovo, na passada terça-feira.
Por suspeitas de que poderia transportar consigo Edward Snowden, vários países
europeus - Portugal, Espanha, França e Itália - não permitiram a aterragem do
seu avião. Morales acabou por fazer escala em Viena e reagiu com violência à
situação. Outros países da América Latina acompanham-no num coro de protestos
que poderá ter reflexos económicos, dia 12, na reunião de países do Mercosul,
Mercado Comum do Sul.
Até a Venezuela, país com o qual Portugal tem um
conjunto de acordos de investimento em curso, está a reagir com violência, o
que faz recear no Ministério dos Negócios Estrangeiros consequências
desastrosas para a diplomacia económica nacional.
Para quem se diz apetrechado para as coisas da
economia… muito mais há a esperar em tempos futuros.
Valham-nos os deuses todos do Olimpo!
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