Em vez de me perder, como outrora, pela serra, a
encher os olhos da única realidade que hoje vale a pena em Portugal, a
paisagem, passo as horas sentado em frente da rádio e da televisão, na ânsia de
uma notícia de esperança. Tal é o meu desespero. Mas vêm palavras. As mais
levianas, demagógicas e tolas que se podem ouvir. Os nossos políticos andam ao
desafio. Cada qual quer ser mais irresponsável do que o parceiro. E consegue-o
sempre.
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