No início da década passada, a administração do BPN entrou
em gestão fraudulenta.
Os reguladores, o Banco de Portugal a CMVM
não detectaram, o que se passava na instituição.
Como isso pôde acontecer, é um mistério que ainda
ninguém explicou.
Houve que injectar fundos públicos para salvar o
banco e daí resultou a nacionalização do BPN.
A gestão e negociatas do BPN, envolvem vários
dirigentes do PSD, ex-governantes cavaquistas, a maior parte com papéis
determinantes da vida da instituição.
Estes são alguns dos personagens:
Estes são alguns dos personagens:
José Oliveira Costa, Dias Loureiro, Rui Machete,
Daniel Sanches, Duarte Lima, Ângelo Correia, Arlindo Carvalho, Joaquim Coimbra.
Antes de chegar a Belém, Aníbal Cavaco Silva e a filha, sabiamente
aconselhados por José Oliveira Costa, venderam acções do banco que lhes proporcionaram
um encaixe de 350 mil euros.
O grupo luso-angolano, que pagou 40 milhões de
euros pelo BPN, já enviou para o Tesouro facturas no valor de 100 milhões de
euros ao abrigo do contrato de execução, assinado por Maria Luís Albuquerque,
actual ministra das finanças.
O Estado já deve ao BIC mais do dobro do que
esta instituição financeira pagou pela compra do BPN.
O caso BPN é uma procissão que ainda não
saiu do adro.
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