terça-feira, 30 de julho de 2013

BPN: UM RESUMO.


No início da década passada, a administração do BPN entrou em gestão fraudulenta.

Os reguladores, o Banco de Portugal a CMVM não detectaram, o que se passava na instituição.

Como isso pôde acontecer, é um mistério que ainda ninguém explicou.

Houve que injectar fundos públicos para salvar o banco e daí resultou a nacionalização do BPN.

A gestão e negociatas do BPN, envolvem vários dirigentes do PSD, ex-governantes cavaquistas, a maior parte com papéis determinantes da vida da instituição.

 Estes são alguns dos personagens:

José Oliveira Costa, Dias Loureiro, Rui Machete, Daniel Sanches, Duarte Lima, Ângelo Correia, Arlindo Carvalho, Joaquim Coimbra.

Antes de chegar a Belém, Aníbal Cavaco Silva e a filha, sabiamente aconselhados por José Oliveira Costa, venderam acções do banco que lhes proporcionaram um encaixe de 350 mil euros.

O grupo luso-angolano, que pagou 40 milhões de euros pelo BPN, já enviou para o Tesouro facturas no valor de 100 milhões de euros ao abrigo do contrato de execução, assinado por Maria Luís Albuquerque, actual ministra das finanças.

O Estado já deve ao BIC mais do dobro do que esta instituição financeira pagou pela compra do BPN.

O caso BPN é uma procissão que ainda não saiu do adro.

Já em Maio de 1986, Miguel Torga escrevia no seu Diário, que a corrupção é o cancro que rói o corpo e ameaça contaminar a alma de Portugal.

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