José Águas, o Meu Pai Herói
Helena Águas
Prefácio: António Lobo Antunes
Capa: Margarida Rolo
Oficina do Livro, Lisboa, Junho 2011
A multidão que encheu o Estádio Eng.º Raimundo Serrão não queria acreditar. O Benfica estava a perder! Quando todos esperavam o golo do empate, o mesmo Zé da Barca ganhou a bola endossou-a a mena Pavão, que de imediato a colocou ao alcance de Águas, e este fez o seu segundo golo. «Quando o José Águas marcou o terceiro golo da selecção, os flamingos que estavam no mangal, atrás da baliza onde o Sol se põe, assustados com o barulho da multidão, levantaram voo e sobrevoaram o campo, como que a homenagear os jogadores do Lobito e, em particular, o atrevido Águas. Nota da editora: Referência a um jogo, no Lobito, 19 de Agosto de 1950, entre o Benfica, campeão de Portugal e da Taça Latina, contra a selecção do Lobito. O Benfica perdeu por 3-1, José Águas jogou pela selecção, meteu dois golos e, após os restantes jogos que o Benfica fez por Angola, viajou com a comitiva encarnada para Lisboa.
Nota da Editora: A 19 de Agosto de 1950, o Benfica,
campeão de Portugal e da Taça Latina, foi jogar ao Lobito contra a selecção
local e perdeu por 3-1, e José Águas meteu dois golos. O Benfica prosseguiu a
sua digressão angolana, mas já José Águias fora convidado para acompanhar a
equipa. Os encarnados quando regressaram
a Lisboa, traziam mais um jogador na comitiva. E que jogador!
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