Seria penoso trazer aqui os
acontecimentos da semana louca que agora termina.
Teria sido divertido se
não houvesse a parte trágica em que o povo vê o seu destino nas mãos de uma
série de garotos.
Dois lideres de partidos
responsáveis por uma coligação governamental, que não se entendem, que não têm qualquer ponta de sentido de responsabilidade de
estado, não têm carácter, não têm maturidade, que se invejam, que se odeiam.
Inadmissíveis as atitudes
de Pedro Passo Coelho e de Paulo Portas, mas em que Cavaco Silva, de modo algum,
pode ficar de fora deste chafurdar no caneiro de merda a céu descoberto, em que
o país se transformou.
No meio de todas estas lamentáveis
trapalhadas, há uma notícia que passou um pouco ao lado.
A notícia em que se fica a
saber que o governo alemão exige aos seus parceiros da União Europeia que
mantenham uma política de austeridade em vez de apoiar iniciativas destinadas a
incentivar o crescimento como em Portugal e Espanha.
Foi neste ponto do percurso
que a troika, antes do eclodir da
palhaçada, pediu ao Governo português para ir mais longe nas alterações às leis
laborais. As autoridades internacionais, que estiveram em Lisboa na semana
passada para uma visita intercalar, propuseram a redução do salário mínimo e um
novo corte de quatro dias nas indemnizações por despedimento e que actualmente
está nos 12 dias por ano.
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