sábado, 27 de julho de 2013

NOTÍCIAS DO CIRCO


PROVAVELMENTE, nesta altura do campeonato, não interesse muito saber se a Maria Luís mentiu, ou não, nos depoimentos que fez na Assembleia da República sobre o caso das swaps que, muito honestamente não sei o que são, e estou acompanhado pela esmagadora maioria dos portugueses.

O que há a destacar é que a senhora não tem condições para ocupar lugar no governo. Não é bem ser incompetente, é outra coisa: ânsia de poder a todo o custo, uma inqualificável falta de ética e de escrúpulos, desonestidade pura e dura.

Nos tempos que correm quem vá para a pasta de finanças de um governo, seja como ministro, seja como secretário de estado, tem a obrigação de saber que as swaps são  uma bomba atómica.

Não havia que esperar por, por parte da anterior governação, que chegassem os dossiers, a informação detalhada
.
Era, de imediato, começar a tratar do assunto, pegar o boi pelos cornos
.
Acresce que Maria Luís não tem ponta de desculpa porque, enquanto membro da direcção da REFER, lidou com swaps e sabe muitíssimo bem o perigo de que o assunto se reveste.

O que estamos a pagar, continuaremos a pagar, por incompetências e irresponsabili- dades deste tipo, é um caso de polícia.

Caso houvesse justiça neste país.

O APARECIMENTO DE RUI MACHETE  no governo, como ministro dos negócios estrangeiros, é um mistério.

De há algum tempo se sabia quem era a pessoa escolhida para essa pasta mas, de repente, eis que tudo muda e surge o homem.

Diz que recebeu um telefonema e só necessitou de três horas para se decidir.

Quem lhe telefonou, ou mandou telefonar?

Não é difícil adivinhar.
O inquilino de Belém entendeu que era altura de colocar no governo alguém de confiança para que aquele bando de garotos não continuasse com as brincadeiras sem rei nem roque.

Havia que recorrer ao polvo.

Um está preso, outros andam por aí, não se sabe bem onde, mas com a certeza que andam a tratar da vidinha.

A escolha recaiu em Machete que, tal como Vitor Constãncio, nunca vislumbrou que algo de anormal acontecia no BPN.

 No momento em que as fraudes do BPN e da SLN pesam tanto nas contas públicas e no bolso de cada contribuinte, julgo tratar-se de uma escolha de muito mau gosto, afirmou o deputado João Semedo do Bloco de Esquerda.

Mas Machete diz-se de consciência tranquila… há muitos anos…

Também de bolsos cheios… há muitos anos… diz que e foi o imperativo de servir o país que o levou a sair do remanso em que vive, das negociatas em que se movimenta.

Os portugueses olham para tudo isto com uma indiferença, um deixa andar, que causa medo.

JOSÉ PACHECO PEREIRA no Abrupto:

Os principais controleiros do aparelho, os que distribuem empregos, benesses, subsídios, pelos “seus”, estão no governo, junto com alguns outros de uma incompetência e ignorância abissal. E quando digo abissal é mesmo abissal. Seria bom começar a dar umas aulas a explicar que Tonga não é na África do Sul, que a Turquia não é um país asiático e que Putin não é o presidente de Bielorrússia.

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