Lampedusa, a ilha italiana do Mediterrâneo, entre a
Sicília e a costa da Tunísia e da Líbia, que é uma das principais portas de
entrada de imigrantes para a União Europeia, juntamente com a fronteira entre a
Grécia e Turquia, foi escolhida, pelo Papa Francisco, como primeira deslocação
fora de Roma.
Um Papa que colocou os pobres e os excluídos no
centro do seu pontificado e lançou um apelo à Igreja para que regresse à sua
missão de os servir, quis chorar os mortos dos naufrágios de embarcações que
transportam imigrantes.
O Papa Francisco quis, com esta visita, sensibilizar
a ilha e o país para a necessidade de acolher essas pessoas e garantir os seus
direitos.
Tende
a coragem de acolher aqueles que procuram uma vida melhor.
Ao mesmo tempo que elogiou Lampedusa como um grande
exemplo para o mundo, lançou o apelo para um despertar das consciências para
contrariar a indiferença relativamente aos imigrantes.
Perdemos
o sentido da responsabilidade fraterna e esquecemo-nos de como chorar os mortos
no mar. Ninguém chora estes mortos,
criticando os traficantes que exploram a pobreza dos outros.
Para lembrar os mortos que ninguém chora, o Papa
Francisco lançou ao mar uma coroa de crisântemos brancos e amarelos.
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