Se não sabem, ficam a saber que o Diário de
Notícias, na sua colecção Divas, disponibiliza, hoje, um CD de Marilyn Monroe, integrado
numa colecção por onde já passaram Maria Callas, Ella Fitgerald, Amália, Edith
Piaf, Aretha Franklin, Billie Holiday, Judy Garland e, ainda passarão, Marlene
Dietrich e Carmen Miranda,
A selecção musical e notas, são da responsabilidade
de Rui Vieira Nery, enquanto Patricia Reis assina um texto ficcional sobre
Marilyn, que termina assim:
A saúde de Marilyn está cada vez pior. Sofre de
fobias. Chega sistematicamente atrasada às filmagens. Começa a fazer terapia
com um psiquiatra e aceita ser internada na mesma instituição onde a mãe
esteve. O facto de não ter conseguido ter filhos, apesar de ter engravidado
duas vezes não ajudou. Queria muito ser mãe. E isso eu compreendo muito bem.
Foi uma bênção ter conseguido adoptar os meus filhos. Marilyn foi operada para
corrigir uma obstrução nas trompas de falópio. A seguir teve uma crise de
vesícula e voltou a ser operada. Nos anos sessenta estava já um fio e era tão
nova. Se pensarmos, morreu com 62 anos. Parece que a última pessoa a falar com
ela ao telefone terá sido o presidente Kennedy, mas quem o pode garantir? Elton
está convencido de que a mandaram matar. Era inconveniente, como misturava
bebida com comprimidos, não tinha filtro. Era uma diva e uma menina perdida ao
mesmo tempo. Como tantas outras divas. Parece que DiMaggio colocou rosas na
sepultura da ex-mulher até morrer. Eme morreu em 1999. A isso eu chamo amor.
Elton diz que posso estar enganado. Mas que sei eu? Casei com Elton John, a
minha vida é uma montanha russa. E admito, existem dias em que Elton é Marilyn.
Não me perguntem mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário