sábado, 31 de dezembro de 2016

O DESTINO A REVELAR-SE


Fora do Mills Tavern o termómetro arrastava-se quase até aos vinte e três graus negativos. A minha respiração congelava no ar mas não sentia o frio. Eu ia em direcção à luz fantástica, não havia dúvida. Será que me tinha enganado? Provavelmente não. Não me aprece que tivesse imaginação suficiente para estar iludido; também não tinha falsas esperanças. Já tinha passado por muitas coisas e visto muitas outras. Mas agora o destino ia revelar-se. Senti que estava a olhar directamente para mim e mais ninguém.

Bob Dylan em Crónicas

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