Picada Mortal
Rex Stout
Tradução:
Fernanda Pinto Rodrigues
Capa: Lima de
Freitas
Colecção Vampiro
nº 194
Livros do
Brasil, Lisboa s/d
Não havia motivo para não me mandar a mim buscar a
cerveja, pois o caso do Fairmont National Bank ficara concluído na semana
anterior e, além de eu não ter nada que fazer, Nero Wolfe nunca hesitara em
mandar-me calcorrear a Murray Street para lhe compara uma caixa de pomada para
os sapatos, se dela acaso precisava. Mas o Ftitz é que foi buscar a acerveja.
Logo a seguir a almoço, ainda ele não tivera tempo de lavar os pratos, a
campainha tocou na cozinha, a chamá-lo, e, depois de receber as suas ordens,
Fritz saiu com a «baratinha», que deixávamos sempre estacionada em frente de
casa. Voltou uma hora depois, com o banco atravancado de cestos cheios de
garrafas. Wolfe estava no escritório – eu e ele chamávamos-lhe assim; Fritz
chamava-lhe biblioteca. Eu estava na sala de entrada a ler um livro que me
parecia sem pés nem cabeça, acerca de ferimentos provocados por armas de fogo,
quando olhei para a janela e vi Fritz para junto ao passeio. Como era uma boa
desculpa para desentorpecer as pernas, levantei-me e fui ajudá-lo a tirar os
cestos do carro e a trazê-los para a cozinha. Mal começáramos a arrumar as garrafas
no armário, ouviu-se de novo a campainha. Segui Fritz até ao escritório.
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