«Ainda assim, já chorei com o vinho. Nuns casos porque me emocionei com o seu carácter e pureza, noutros pelos efeitos do álcool. Um dos grandes fascínios do vinho é o de ser um belo catalisador da memória e da lucidez. Pela sua mão, resgatamos vivências memoráveis e tornamos mais crua a nossa humanidade. Tanto pode deixar-nos angustiados como momentaneamente felizes. Com frequência, costumo ir de um estado ao outro. E é quando chego àquele ponto de euforia sentimental que, sem saber bem se é de alegria ou se é de tristeza, por vezes colapso.»
Pedro Garcias, de uma crónica no Público.
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