quinta-feira, 21 de setembro de 2023

OLHAR AS CAPAS


Lírica Amorosa Alemã Moderna

Versões Portuguesas de Paulo Quintela

Colecção Cancioneiro Vértice nº 9

Vértice Editora, Coimbra, 1978

Quem não está em parte alguma, ninguém. Eu

A tantos e tantos graus de latitude

Mas rodeada de nada que não seja água e ar

Já não sou eu.

O meu forte navio Provence

É como qualquer Navio Fantasma.

Vinde cá em barcos. Trepai pela amurada.

Ali estão bebendo o Senhor Ninguém a senhora Ninguém

O menino Ninguém cavalga o seu cavalo de pau

Eu Ninguém escrevo no vento.


Marie Luise Kaschnitz

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