Há muitas maneiras de fazer as coisas mal e, em geral,
só uma maneira de as fazer bem. Dois e dois são mesmo quatro; não há volta a
dar. Em Portugal, poré, parece vigorara uma regra: tudo o que puder ser mal
feito, é. Se se puder aldrabar o próximo, meter dinheiro ao bolso e criar
barulho (político), ainda melhor. Depois corrige-se a asneira cometendo novo
disparate. E assim sucessivamente até se construir o mostrengo ou espantalho. É
de fugir.
Jorge Calado no Expresso
Legenda:
ilustração Lima Junior
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