Já do dealbar da
tarde de 25 de Abril, depois de vividos os acontecimentos do Largo do Carmo, os
tiros na fachada do quartel, o discurso de Francisco Sousa Tavares, megafone em
punho, desemboquei na redacção do República.
O último dos
tunantes de que fala o Fernando Assis Pacheco, nos cinco minutos para contar
uma história, foi o José Cardoso Pires, sentado na secretária do Vítor Direito, sita no canto, junto à varanda, da redacção do República, um grande sorriso na cara, olho
brilhante, cigarro atrás de cigarro.
O relato da
transmissão das polícias do regime, foi publicado no República de 26 de
Abril e que acima se reproduz.
Fica também a crónica
do Assis Pacheco e um pormenor da capa do República de 26 de Abril: nunca mais
um jornal foi visado pela Censura.
Sem comentários:
Enviar um comentário