O Crime da Raposa
Ellery Queen
Tradução:
Herbert Caro
Capa; Cândido
Costa Pinto
Colecção Vampiro
nº 61
Livros do
Brasil, Lisboa s/d
-Realmente – disse ele – é para mim um grande prazer
tornar a ver a gente de Wrightsville. Tornei-me um grande amigo da sua cidade.
- Dirigiu-se a Davy: - Pois é assim, capitão. O senhor está aqui sentado,
lamentando bastante a sua situação. Não é verdade? – Davy estava prestes a
falar, mas Ellery continuou: - Devo dizer-lhe, antes de continuarmos, que em geral
não desperdiço o meu tempo e as minhas simpatias com maridos que procuram
estrangular as suas esposas. Que tem o senhor a alegar em sua defesa?
Davy ficara rubro.
- O senhor não compreendeu, sr. Queen – interveio Linda,
olhando nervosamente para o marido. – Davy não tem culpa; realmente, não tem.
Há em tudo isto algo mais poderoso do que ele, a tal ponto… que qualquer outro
também…
- Eu preferia D. linda, que o seu marido falasse em
sua defesa – observou Ellery, examinando Davy com os seus olhos cinzentos como
prata. – E então, capitão, por que motivo procurou o senhor matara a sua
mulher?
Davy lançou-lhe um olhar sombrio. Mas em seguida baixou os olhos. Agarrou no copo e bebeu um trago.
Davy lançou-lhe um olhar sombrio. Mas em seguida baixou os olhos. Agarrou no copo e bebeu um trago.
- Porque – disse com a mais desalentada das vozes – o meu
pai matou a dele.
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