Serve-me
daquele vinho
que
mais parece um ígneo rubi
ou
uma cimitarra desembainhada
reflectindo
os raios do sol
Daquele
vinho que brilha no copo
tão
puro como água de rosas
tão
suave como o sono
numa
pálpebra sem sono
Não
confundas o copo com uma nuvem
e
o vinho com as suas gotas celestiais
…
Melhor seria
que
esse vinho fosse servido entre as nuvens
nas
garras de uma águia
Evitar-se-iam
assim
as
companhias indesejáveis
Rodaki
de Samaracanda em Rosa do Mundo
Tradução de Jorge Sousa Braga
Sem comentários:
Enviar um comentário