24 de Abril de 1992
Estou
habituado a um rol de censuras, extremamente justas aliás: quando não és o
centro da conversa aborreces-te, muitas, muitas vezes não ouves os outros,
foges daquilo que te incomoda, etc. Mas cheguei a uma conclusão: a única forma
de suprimir estes defeitos seria suprimindo-me. Somos quase sempre
incorrigíveis, pelo menos no essencial. E é porque somos incorrigíveis que
quase todas as relações demasiado próximas são insuportáveis.
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