Nunca olhei para Prémios Nobel, nunca olhei para Óscars da Academia.
Os meus gostos sou eu
que os faço e desfaço.
O único Nobel que me
entusiasmou foi José Saramago.
Porque já o conhecia
e nunca me passou pela cabeça que aqueles frios suecos poderiam dar alguma
atenção a alguém que nasceu numa aldeia do Ribatejo e subiu toda uma vida a
pulso.
Desconhecia o nome de
Annie Ernaux a quem a Academia sueca
atribuiu o Nobel 2022.
A Aida costuma dizer
que Mia Couto merecia o Nobel mas reconhece que aquela maneira linda de
escrever exige, muito e bonito esforço, para quem o lê.
Grande parte dos
escritores a quem já foi atribuído o Nobel, continuo a desconhecer-lhes a obra.
Assim acontecerá com Annie Arnaux.
1 comentário:
Mas acredite, Sammy, que há grandes obras/Nóbeis.
Para além do nosso grande Saramago, não sei se conhece, do Guatemaltelco Miguel Angel Astúrias (Nobel 1967), um grande livro "O SENHOR PRESIDENTE"; todos os livros do NOBEL 1962-o grande e imortal John Steinbeck; todos do Gabriel G.Marquez; Albert Camus-"A PESTE" e "O ESTRANGEIRO", outros dois grandes livros do NOBEL 1934, LUIGI PIRANDELLO, "UM NINGUÉM E CEM MIL" e "ELE FOI MATTIA PASCAL"-este outro grande livro!
J.M.COETZEE, um grande livro "A VIDA E O TEMPO DE MICHAEL K", isto só para mencionar os que agora me lembro (e que efectivamente já li).
Do Nobel 2022, Annie ERNAUX, li há pouco tempo, da nova Colecção Miniatura dos Livros do Brasil, "UMA PAIXÃO SIMPLES" e gostei-uma história que pode acontecer ao longo da vida de qualquer homem ou mulher-foi o único que li dela, aliás confesso que antes deste livro nem a conhecia.
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