Marcelo Rebelo de Sousa, por voltas e mais voltas que der, nunca deixará de ser um comentador.
Ponham-lhe um microfone e falará de tudo e mais alguma coisa.
Mesmo que não saiba nada do que lhe foi perguntado.
Agora afirmou que 400 casos de abusos
sexuais praticados por membros da igreja, não lhe parece particularmente
elevado.
Não temos nada contra o facto do presidente ser profundamente católico, mas o que ele disse é um vómito, um
insulto, um profundo horror.
Porque, de modo algum, por muito que
lhe custe, ele não pode tentar ocultar os crimes que padres e acólitos diversos,
há largas décadas, vêm cometendo, no mais completo silêncio sepulcral, na mais
gritante impunidade.
Ele sabe, dado que de tal se intitula,
que é presidente de todos os portugueses e não apenas presidente dos católicos
portugueses.
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