Os poemas têm veneno na boca.
Na estrada da minha vida
plantei a árvore
sem saber quem era.
Em que parte do planeta
há mais ódio? A matéria
erosiva transforma o corpo
e não há regresso. Não
restará um monte de estrume.
Em todo o lado
parece que o mundo em desordem
pouco a pouco enlouqueceu
e os homens atam a corda
à espera de que aconteça.
São infelizes
mas não o suficiente.
Não sabem dizer
por que se esquecem de amar.
Isabel de
Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário