É um tempo de cristal.
E rosas rubras.
Com asas de topázio
e de verbena
onde a memória se descura.
E a infância retorna
fio e seda, a misturar
o sonho com a lua.
É um tempo de ideais
E de lonjura.
De afectos dobados
na clave do peito.
Enquanto no coração
Se insinua
um júbilo maior
de amor perfeito.
Maria Teresa Horta
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