quinta-feira, 6 de março de 2014

O CANTO E AS ARMAS


O Canto e as Armas

Adriano Correia de Oliveira

ORFEU STAT 003 – 1969

Acompanhamento à viola de Rui Pato.

A capa é de J. Bugalho

Lado 1

E de Súbito um Sino (poema de Manuel Alegre dito por Ruy Mendes) – Raiz (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira) - E a Carne se fez Verbo (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira) – E o  Bosque se Fez Barco (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira) – Peregrinação (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira) - A Batalha de Alcácer-Quibir (Manuel Alegre, Rui Pato, Adriano Correia de Oliveira) – Regresso (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira).

Lado 2

Canção da Fronteira (António Cabral, Adriano Correia de Oliveira) – Por Aquele Caminho (José Afonso, Rui Pato, Adriano Correia de Oliveira) - Canto da Nossa Tristeza (Manuel Alegre, L. Colaço) - Trova do Vento Que Passa Nº 2 (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira) - As Mãos (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira - Post-Scriptum (Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira).


Parte dos poemas cantados neste disco são retirados do livro O Canto e as Armas de Manuel Alegre.

O jornal Público começou a publicar, aos sábados, a colecção Canto &Autores.
O primeiro CD, publicado no passado sábado, é dedicado a Adriano Correia de Oliveira.
No texto que acompanha o CD é referido o modo como este álbum, O Canto e as Armas, foi gravado:

Em 1969, numa altura em que tanto Adriano como Rui Pato se encontram ao serviço das forças militares portuguesas, o cantor ilude os seus afazeres para se esgueirar até aos estúdios e volta a gravar poemas de Manuel Alegre no álbum O Canto e as Armas. “Lembro-me que foi a última gravação que fiz com ele e estávamos ambos na tropa – eu era oficial de Cavalaria em Santarém, ele era da Polícia Militar”, recorda Rui Pato. “Eu fui para o estúdio e ele aproveitou um dia que estava de ronda da Polícia Militar para ir gravar. Encontrámo-nos, ele entrou no estúdio de capacete e pistola, tirou a pistola, colocou-a em cima do piano e gravámos o disco O Canto e as Armas, curiosamente, é gravado com ele aramado”. E sem despir a farda de alferes.

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