Tenho a vaga ideia de que foi num dos programas dominicais
do João Villaret na televisão a preto-branco, que ouvi a história:
Cesário Verde desce o Chiado. Alguém do outro lado da rua grita:
- Adeus oh Cesário Azul!
O poeta respondeu:
- Adeus oh troca-tintas!
Em Lisboa, a estátua de Cesário Verde encontra-se no Jardim
com o seu nome, na Praça Ilha do Faial, junto à Rua de Dona Estefânia.
Ao entardecer,
debruçado pela janela,
E sabendo de soslaio que há campos em frente,
Leio até me arderem os olhos
O livro de Cesário Verde.
E sabendo de soslaio que há campos em frente,
Leio até me arderem os olhos
O livro de Cesário Verde.
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