terça-feira, 25 de março de 2014

OLHARES



Tenho a vaga ideia de que foi num dos programas dominicais do João Villaret na televisão a preto-branco, que ouvi a história:

Cesário Verde desce o Chiado. Alguém do outro lado da rua  grita:

- Adeus oh Cesário Azul!

O poeta respondeu:

- Adeus oh troca-tintas!

Em Lisboa, a estátua de Cesário Verde encontra-se no Jardim com o seu nome, na Praça Ilha do Faial, junto à Rua de  Dona Estefânia.

 Ao entardecer, debruçado pela janela,
 E sabendo de soslaio que há campos em frente,
 Leio até me arderem os olhos
 O livro de Cesário Verde.

Alberto Caeiro

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