Gosto de me passear pelos lugares onde há barcos ancorados.
Não propriamente nas grandes marinas, onde se pavoneiam aqueles
que servem de lazer e ostentação, para as madamas se estenderem ao comprido
a apanhar os seus banhos de sol.
Antes naqueles portos mais simples, onde se encontram as embarcações
modestas que servem de ganha-pão, de instrumento de trabalho.
Gosto de bisbilhotar, de lhes ver os nomes, os objectos que têm
pendurados, os dizeres que escondem, a maneira como se encontram arrumados.
De lhes imaginar as histórias e as histórias dos proprietários.
Aprende-se sempre qualquer coisinha.
E fazem-se curiosas associações…
Sem comentários:
Enviar um comentário