Cumprida está a
primeira semana do Novo Ano.
A palavra-chave
da mensagem de Ano Novo do Presidente da República foi «reinventar».
Mas reinventar o
quê?
Quem?
Ficou a dúvida.
Pode ser que,
durante as suas múltiplas declarações aos jornais e televisões, Marcelo vá
clarificando.
Talvez…
CATALUNHA
A justiça
espanhola mostra-se incapaz de lidar com o buraco que Rajoy construiu na
Catalunha.
Como se fossem
vulgares criminosos, mantém na prisão líderes independentistas.
A Catalunha ão é um caso jurídico. É um caso
político.
Sombras e
fantasmas franquistas que não desapareceram.
Sabemos como é.
A procissão ainda
não saiu do adro.
CHILE
O candidato da
coligação de direita Chile Vamos, Sebastián Piñera, obteve 54,57% dos votos na
segunda volta das eleições para a presidência do Chile.
Trata-se da
maior derrota da área de centro-esquerda desde o fim da ditadura de Pinochet,
em 1990.
ÁUSTRIA
Os neo-nazis
regressaram ao Governo da Áustria.
Sebastian Kurz,
31 anos, Chanceler eleito e líder do Partido Popular, coligou-se com
Heinz-Christian Strache, 48 anos, líder do Partido da Liberdade, o FPÖ, fundado
em 1956 por proeminentes nazis.
Não é a primeira
vez que o FPÖ chega ao poder, mas, em 2000, a controvérsia junto da opinião pública
austríaca e internacional, de Israel e da UE foi tanta, que Jörg Haider não
chegou a entrar no Governo. Agora, Heinz-Christian Strache é vice-chanceler, e
o FPÖ nomeou 6 dos 13 ministros, entre eles os do Interior, Defesa e Negócios
Estrangeiros.
A Comissão
Europeia assobia para o lado.
LIVROS?
Copiado do
blogue «Horas Extraordinárias» de Maria do Rosário Pedreira:
«A escritora Luísa Costa Gomes partilhou na sua página
do Facebook um anúncio que estava na OLX no dia 22 de Dezembro último e que
deve fazer-nos reflectir sobre os tempos que atravessamos. Começava assim:
“Vendo livro novo para quem gosta de ler tipo romances.” (A redacção é, já de
si, bastante má e oral...) E, depois da fotografia do dito romance (na verdade,
imagens da capa e contracapa de uma obra intitulada Shangai Baby, de
Wei Hui, em inglês), a conversa era esta (cito): “vendo um bom livro de romance
supostamente está novo nunca foi lido. troco por tsirts tm de marca em bom
estado.” Enfim, nem sei para que continuo eu a fazer livros…»
JORNAIS E
REVISTAS
Está consumada a
venda de alguns jornais e revistas da Impresa.
O comprador, não
se conhecem valores, foi o jornalista Luís Delgado, presidente da Trust In
News.
Diz-se pelas
esquinas que é um mero testa-de-ferro.
Delgado nega por
completo e declara-se detentor a 100% da sociedade.
Os jornais,
revistas e outras publicações periódicas perderam 28% de circulação total em
2016 face ao ano anterior, registando-se também uma quebra de 17,6% nos
exemplares vendidos, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com as
estatísticas em 2016 existiam 1.271 publicações periódicas, que corresponderam
a 23.035 edições anuais, 420,5 milhões de exemplares de tiragem total e 322,2
milhões de exemplares de circulação total, dos quais foram vendidos 192,9
milhões de exemplares.
Em relação a
2015, verificaram-se, contudo, diminuições no número de publicações (2,7%), de
edições (3,4%), na tiragem (22,3%), na circulação total (28,0%), nos exemplares
vendidos (17,6%) e nos oferecidos (27,5%).
CTT
Os CTT
preparam-se para fechar 22 lojas dos Correios em todo o país, a maioria das
quais na Grande Lisboa e Grande Porto.
Este
encerramento, bem como o despedimento de mil trabalhadores até 2020, estava
previsto no plano de reestruturação dos CTT, negociado com o governo de Pedro
Passos Coelho.
Diga-se, ainda,
que desde que foram privatizados, os CTT têm desenvolvido um trabalho digno de
um qualquer país do Terceiro Mundo: atrasos na correspondência, cartas que não
chegam aos destinatários, perdidas não se sabe onde.
A FECHAR
«Diz-se que não se devem ter economias baseadas em
mão-de-obra barata. Não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra
barata, não há emprego para ninguém.»
Belmiro de
Azevedo
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