domingo, 9 de agosto de 2020

DITOS & REDITOS


A curiosidade meteu o gato em sarilhos.

Deves procurar o início e não desistir antes do tempo.

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

Por vezes, a melhor réplica é o silêncio.

Rir de nós próprios e nada está perdido.

Um amigo é uma estrada, um inimigo é uma parede.

A quem sabe esperar, o tempo abre as portas.

Se o céu vos atira uma tâmara, abri a boca.

4 comentários:

Seve disse...

A quem sabe esperar, o tempo abre as portas.

Ó Sammy já viu a impaciência e a absoluta primitividade dos portugueses ao volante?

Autênticos primitivos desprovidos do mais elementar carácter. É assustador!

Sammy, o paquete disse...

Tenho uma enorme incompatibilidade com carros, ao ponto de nem sequer ter carta de condução.

Seve disse...

Ó Sammy se calhar há "males" que vêem por bem - mesmo sem carta de condução o meu amigo já conheceu mais mundo que, porventura, eu hei-de conhecer
em toda a minha vida; às vezes o automóvel limita-nos na nossa vontade já que se o não tivermos, outros meios nos transportarão para onde quisermos e desejarmos o que, por motivos óbvios, nem sempre poderá acontecer com o automóvel.

Mas o que vejo é que o bicho homem ao volante regressa ao seu primitivismo mais primário.

Sammy, o paquete disse...

Caro Seve, quem conhece mais de meio mundo é o Luís Miguel Mira, eu apenas lhe publico as crónicas. Tirando umas circunstanciais viagens profissionais, os dedos das mãos chegam para as vezes que saí do país. Sou um pouco como o Emílio Salgari que em toda a sua vida realizou apenas uma viagem no mar Adriático, na costa oriental italiana, quando frequentou, um curso para capitão da marinha e em que acabou por reprovar. Os livros, escreveu-os sem sair do seu quarto, servindo-se de relatos e leituras de outros viajantes e aventureiros, enciclopédias, também das leituras de livros de vários autores. A tudo isso juntava a sua fértil imaginação.
Tenho apalavrado um encontro, sem qualquer dia definido, com o Luís Eme para Setembro, num qualquer tasco em Cacilhas, o resto é calcorrear as ruas de Lisboa que, por responsabilidade do Covid-19, estão bastante limitadas.