Por finais de Agosto, princípios de Setembro, andou por aí, uns dias pelas Beiras, outros pelo Algarve, mais concretamente Tavira, que é ainda a parte única respirável por aqueles lados.
Tinha fotografias e histórias para apresentar por aqui, começou-as mas deixaram de aparecer e, como a Ucrânia ainda não tinha sido invadida pela hiena asquerosa, não serve como desculpa, e não dá para saber, agora, o que se passou. A avó não teria dúvidas em determinar: preguicite aguda, é o que é!
Debaixo de um chapéu
de praia, uma mulher lê um livro.
Uns chapéus adiante,
um homem fala ao telemóvel.
Ele está sentado num
desses chapéus de praia, e apenas olha o mar.
Tempos decorridos, a
mulher arruma o livro na mala.
O homem continua a
falar ao telemóvel.
Ele continua a olhar
o mar.
Ouvir o mar ao perto,
ver o mar ao longe.
E o saber-se que nem
toda gente tem o mar em casa.
E alguma gente por
aí, ainda não terá visto o mar.
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