11 de Novembro
de 1975
No Estádio 1º de
Maio, em Luanda, Agostinho Neto proclama:
Zero horas de 11 de Novembro de 1975: em nome do povo
angolano, o Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola
proclama, solenemente, perante a África e o Mundo, a independência de Angola.
Às casas, às nossas lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar
Às nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar
Às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar
Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar
À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar
À marimba e ao quissange
ao nosso carnaval
havemos de voltar
À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar
Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente
No dia da proclamação de Angola, Portugal não esteve representado.
A tanto chegaram as divisões sobre Angola, no VI Governo e no Conselho da Revolução.
Otelo Saraiva de Carvalho anunciou que não irá a mais nenhuma do Conselho da Revolução.
Não estou para perder o meu tempo com Conselhos da Revolução que de revolução têm muito pouco.
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar
Às nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar
Às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar
Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar
À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar
À marimba e ao quissange
ao nosso carnaval
havemos de voltar
À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar
Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente
No dia da proclamação de Angola, Portugal não esteve representado.
A tanto chegaram as divisões sobre Angola, no VI Governo e no Conselho da Revolução.
Otelo Saraiva de Carvalho anunciou que não irá a mais nenhuma do Conselho da Revolução.
Não estou para perder o meu tempo com Conselhos da Revolução que de revolução têm muito pouco.
Fontes:
- Acervo pessoal;
- Os Dias
Loucos do PREC de Adelino Gomes e José Pedro Castanheira.
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