E aí volto àquela noite, que volto a não ter pejo de
achar que não é para celebrar. Alguns anos volvidos, pergunto-me à esquerda
também moderada, terá sido um acto legítimo a interrupção do galhofeiramente
nomeado PREC? Terá valido a pena, a não conciliação dentro daquele terreno,
que, fosse para onde fosse, não deixava de galvanizar grandes massas de
trabalhadores, muitos intelectuais, muita gente honesta hoje marginalizada?
Porque não é mais possível, na memória comovida ou irritada de todos nós, dizer
que o que estava sendo era instrumentalizado por Moscovo.
Para falar com franqueza, a memória que tenho é que
Moscovo seguia com com tanta atenção, não só a questão portuguesa, como, honra
lhe seja a este, as andanças, folestrias e experimentações do próprio PCP.
Quase até ao fim.
Maria Velho da
Costa em Mapa Cor de Rosa
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